Gostei do filme, o final nao era o q eu esperava, mas vá lá, assista e veja o que acha, Abaixo está um resenha que peguei nesse site (resenhafilme.blogspot.com)
Resenha
- Sabe como dizem que só conseguimos acessar 20% do nosso cérebro? Se você pudesse ter total acesso a ele, o que você faria?
Um dia eu li que apenas usamos uma pequena percentagem dos nosso cérebros. Muitos podem especular os benefícios de poder usar uma percentagem maior do cérebro. É o que faz o diretor Neil Burger neste filme interpretado por Bradley Cooper e com Robert De Niro.
Cooper interpreta Eddie Morra, um escritor de livros fracassado, desleixado e com poucas habilidades sociais, além de exagerar um pouco na bebida. Apesar de sua inaptidão, ele consegue um contrato para escrever um livro. A única coisa que não consegue fazer é realmente escrever o livro.
Até que ele cruza com o irmão de sua ex-mulher que lhe oferece uma coisa. Uma pílula que permite que ele use todo o seu cérebro. Ele fica inteligente o suficiente para saber que tem que limpar seu apartamento. Além disso, ele começa e termina de escrever seu livro, vence as partidas de poquer, fascina todas as pessoas que encontra e ainda por cima vira uma espécie de guru da nova era da bolsa de valores. Basicamente, de um fracassado ele passa a ser praticamente um rei.
Sua ascensão o leva até Carl Van Loon (Robert De Niro), um empreendedor e provavelmente um dos homens mais ricos do mundo. Ou pelo menos do filme. As coisas complicam um pouco por causa do problema do estoque das drogas estar acabando justo quando ele está para fechar um acordo com Van Loon. Além disso, ele deu um comprimido para um perigoso agiota que gostou de ficar inteligente e agora fica fazendo chantagem para conseguir mais comprimidos. Como seu fornecedor não tem condições de fornecer mais, ele tem que dar do seu próprio estoque.
O filme foca muito no fato de abrir novas áreas do cérebro fazendo que a pessoa, na verdade, lembre de tudo que viu, ouviu ou leu em sua vida. Desde sua infância. Não é sobre inteligência, é sobre memória. O que me confunde um pouco. Ele faz muito dinheiro na bolsa de valores, e se tudo que ele leu na bolsa estivesse errado? Ou ultrapassado? E se até mesmo fosse uma mentira? Ainda assim ele conseguiria ganhar dinheiro? E se for tudo sobre informação, uma pessoa tendo um acesso a um dos maiores banco de dados do mundo, o Google, não conseguiria o mesmo efeito?
Eddie fica viciado nos comprimidos. Ele até conta com a ajuda da namorada que o dispensou quando ele era um fracassado e que volta a ele agora que é um homem de sucesso. Ela deve ter seus motivos, mas fica um pouco estranho. Então basicamente fica focado nos vícios do personagem, coisa que já vimos milhares de vezes antes e esse não traz nada de novo. Se pelo menos focasse nas consequências na sociedade ao invés de apenas nele, talvez tivéssemos algo novo.
Ele também fica confuso por causa dos comprimidos, mas é tudo muito estranho no filme. Não sinto que ele fica realmente confuso, tudo que vejo na tela é uma sucessão de belos jogos de câmera e muitos efeitos especiais. Pra piorar, De Niro é extremamente mal aproveitado e a virada do seu personagem vem tarde demais para ter qualquer proveito. Acaba que o verdadeiro destaque é realmente Cooper, que consegue interpretar bem as duas fases do seu personagem.
Eu sou como Eddie Morra. Eu sei muita coisa sobre tudo, só esqueci a maior parte. O filme é como nosso cérebro, apenas aproveita uma percentagem muito pequena do seu potencial. Há até mesmo um subplot sobre assassinato que não leva o filme a lugar nenhum e que não tem sequer conclusão. Talvez um dia, o tema seja melhor aproveitado.
resenhafilme.blogspot.com
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Mais um site de resenha abaixo.
Dizem por aí que a gente só usa 20% dos nossos cérebros. Segundo a trivia do IMDB na página deste filme, isso é um mito. Mas e se não for? Como seria sua vida se você conseguisse liberar todo o potencial da sua massa cinzenta? É isso que Sem Limites explora.
Bradley Cooper é o típico sujeito no fundo do poço. Um dia, um amigo muy amigo oferece para ele uma pílula mágica, prometendo exatamente os efeitos supracitados. Ele hesita, mas, claro, acaba aceitando.
Você já viu essa história antes. Não exatamente assim, mas de um sujeito normal que recebe algo que o permite enriquecer e ganhar muito poder em pouco tempo. Aliás, ou muito me engano ou existe uma comédia com exatamente essa mesma história, sobre um cara que libera o potencial dos cinco sentidos ou algo assim. Se você lembra qual é, diga nos comentários.
Dessa forma, você sabe o que vai acontecer. Até o Weezer já fez uma música sobre isso, The Greatest Man That Ever Lived, cuja letra fala “In Act 1 I was struggling to survive (…) In Act 2, I hit the big time”. Eles não falam do Ato 3 na música, mas acredito que você já imagine, não?
Apesar de ser uma história tão velha quanto a simples arte de contar histórias, Sem Limites se mantém interessante durante toda sua duração e até tem alguns momentos surpreendentes.
É aquilo que já falei aqui antes: a história é importante, mas em alguns casos, a forma de contá-la é muito mais. Sem Limites não vai mudar sua vida, mas é divertido, interessante e vale o ingresso.
E você? O que faria se conseguisse usar todo o seu cérebro? CURIOSIDADES:
- Esse é o primeiro filme que eu vejo citar o Oráculo de Delfos. Hell, yeah, propaganda gratuita! ^^
http://www.delfos.jor.br/conteudos/index_interna.php?id=9771&id_secao=1&id_subsecao=2
http://www.assistirfilmesonline.org/2012/03/sem-limites-2011-dublado.html
assistir online aqui
http://www.armagedomfilmes.biz/?p=7903 ou
http://www.assistirfilmesonline.org/2010/06/os-coletores-legendado.html resenha
Sinopse
Remy (Jude Law) e Jake (Forest Whitaker) são grandes amigos que têm a missão de recuperar os órgãos de beneficiários que atrasam os pagamentos e por isso são conhecidos como os homens mais perigosos da União. Mas ao ter o coração transplantado, devido a um acidente de trabalho, Remy se vê endividado e foge. Agora, o caçador tornou-se a caça e Jake não vai parar até capturar o amigo e terminar o trabalho.
Croácia - antiga Juguslávia para voces poderem se lovalizar melhor.
Descansando na casa de amiga, que era leitora e que agora é presenca inesquecível!
Pela manha
Em passos lentos ando pela casa da Lora. No momento ela nao está, saiu com o marido, foram ao supermercado. Eu nao me senti disposta, como sempre, para acompanhá-los e optei em ficar. Agradeco muito aos dois por terem me dado a chance de visitá-los, ficar com eles e sua família amorosa. Lora é brasileira, o marido nascido no marrocos, mas de mae croata.
Um dia recebi um pedido no chatbox do blog, ela dizia que gostava muito do meu blog e adoraria se eu aceitasse passar uns dias em sua casa. A princípio achei um pouco precipitado; por nao conhece-la, e eles a mim, por nao me encontrar em um estado de saúde que fosse me permitir ser uma boa companhia. Preciso de conforto, tranquilidade, um pouco de solidao, e preciso de boa alimentacao. Eles me deram tudo isso desde que aqui cheguei.
Por eu nao ter mais a saúde de antes nunca pensei que alguem iria me convidar nem mesmo para ficar um dia, imagina ficar até quando eu quisesse. Mas, foi exatamente por isso que ela me convidou.
As pessoas gostam de pessoas saudáveis, encantadoras, com disposicao. Mas, Lora disse que se eu tivesse bem nao precisaria do convite dela para estar em paz, poderia ir aonde eu quisesse... ela percebeu que eu sempre escrevo como estou fraca, cansada. E quis me presentear com uma estadia, uns dias no seu pequeno mundo encantador.
Sua casa afastada da cidade, um pequeno paraíso cercado de verde intenso, céu azul, passáros, cachoeiras. Fiquei muito surpresa pois nao costumo receber muito das pessoas, aliás, eu costumava dar mais do que receber alguma coisa...por isso fiquei sem acreditar muito no comeco, mas no final me alegrei e aceitei. Pensei que ao chegar em sua casa, ela iria me crivar de perguntas. Pensei que ela queria conhecer a personagem do blog "Amando no Egito" ao vivo, e consequentemente ouvir as histórias da minha vida pessoalmente.
Mas, foi com satisfacao que percebi que pessoa maravilhosa essa moca é, ela é toda sua família, nao me fez nenhuma pergunta, nao me questiona sobre nada - a nao ser se eu preciso de alguma coisa, se estou bem, se tudo me parece confortável.
Eles sao tao amorosos que me sinto todo o tempo receiosa, pessoas como eles nao quero ferir nunca, nao sei receber as coisas das pessoas, nao estou acostumada a receber "gratis e com carinho" alguma coisa pro meu benefício. Fico sem saber como agir diante do novo, de como tratar a situacao. Tudo se torna tao valioso para mim que desejo me afastar e salvar dentro do meu coracao em formato de lembrancas. O medo de o tempo comer, corroer as relacoes me toma as vezes.
Por isso, nao quero ficar muito tempo por aqui, apesar que confesso me fez muito bem. No momento que já comecei a planejar a voltar, pude sentir imediatamente uma pequena depressao se formando, um sensacao de que vou cair em depressao se eu nao me controlar.
Eles me disseram, temos uma casa afastada, tá vazia, fica lá, escreve, le, veja filmes, descansa mais - tem um senhor que cuida da casa, vai te levar frutas frescas, ovos, tudo bem fresco e natural.
Mas, quero que eles fiquem intocados, presos na minha lembranca, no meu arquivo "de coisas boas que recebi", é um arquivo bem pequeno, mas seleto.
Por eles devo ficar até quando me senti curada. E se eu nunca me curar, se eu ficar tao feliz e acabe morrendo aqui mesmo? Nao posso prejudicar a felicidade deles.... Recebi muito, sem dar nada em troca - nao me pediram nada, nao me cobraram nada, nao me deram a entender que era "da cá toma lá"
De verdade foi um presente tao lindo, nao posso nunca esquece-los, por isso comecei a postagem falando deles.
Essas fotos acima sao do parquePlitvice Lakes - muito lindo, lota com turistas, é um encanto! Veja mais fotos no link e leia um pouco mais sobre esse país de beleza natural grande, sua natureza é marcante! Bela, bela, bela!
Após conversarmos o suficiente para que eu sentisse Faridah tranquila, e percebendo que ela precisava descansar, beijei-lhe no rosto e disse que precisava ir, tinha que ver o Addi.
Deixei-a se preparando para repousar ou cochilar, naquele momento precisava de um descanso longo e um tempo para refletir sobre tudo que estava lhe acontecendo.
Saindo do seu quarto, fui em direcao ao quarto dele, mas antes de chegar pude ver Jim acompanhado do médico e da enfermeira, todos estavam parados conversando enfrente a porta.
Gostaria de poder ouvir o que falavam, mas a distancia em que eu estava nao me ajudava a entender, nao é fácil ouvir a distancia quando outros conversam em nossa própria língua, imagina quando voce ouve em idioma estrangeiro - quem fala fluente o ingles poderia até entender, mas meu ingles nao é fluente - é um ingles que me permite apenas me "virar.
Adoraria saber mais... na verdade eu sabia muito mais, tinha vocabulário muito mais extenso do portugues e das duas línguas estrangeiras que eu tive maior contato...e isso acabou quanto tive a doenca que atacou meu sistema nervoso, já contei sobre isso inúmeras vezes no blog.
Em 2004 para 2005 estudei um pouco do árabe libanes, mas confesso esqueci tudo, se ver a palavra escrita em caracteres ocidentais posso até recordar de algo, mas na escrita árabe nao consigo manter salvo na memória mais tempo do que o tempo em que tenho contato com a palavra e seu significado.
Em 2006 estudei turco, e lembro um pouco mais de algumas palavras do turco, porque na Alemanha há muitos deles e ouvimos sempre aqui e ali esse idioma.
Porém nao consigo mais construir frases e nem mesmo manter uma conversacao, mesmo que fosse num turco nao perfeito, como faco com ingles.
O portugues, ingles e alemao, todas essas línguas que tive mais tempo em contato e exercício estao presos em alguma parte da minha memória.
Alguma parte do meu cerébro foi afetada, mas nao tive médicos interessados em saber o que aconteceu, pois meu quadro nao mostrava a eles algo que valesse a pena um estudo profundo, uma dedicacao - quando ouviam o que eu tinha e que nao é nada do que eles conhecem como "possível" de acontecer, no mínimo pensavam que sou alguem pertubada e nem sei o que estou falando.
Um dia contei a um médico alemao que nao conseguia mais lembrar da tabuada, coisa que aprendemos no primário, ele gentilmente me disse que era possível que eu nunca estudei a tabuada, já que no Brasil todos possuem uma qualidade de ensino péssima, um nível intelectual "abaixo dos macacos" - nao foi bem assim diretamente, mas deu para entender assim.
No Brasil, nao tive sucesso com os médicos também, eles so se interessam pelo que toda a medicina ensina ou exibe como "possível", nao agem assim com todos os pacientes, se sao ricos o interesse existe sim.
Ah! meu bom e claro portugues perdido para sempre! O mesmo se passou com o idioma alemao - morto e seputado, convivo agora com um vocabulário mínimo - que me causa tamanha vergonha.
Eu conhecia muito mais palavras dessa língua, porem de repente, após a doenca eu percebi que ficou reduzido meu conhecimento.
Ficou tao limitado que me desesperei, mas depois, com o tempo, percebi que estava tendo problemas com as palavras do portugues. Justo eu que sempre adorei a gramática portuguesa, na escola nunca tive problemas com essa matéria - mas, nao conseguia mais trazer a memória vários grupos de palavras, sinonimos, enfim, virou uma bagunca meu conhecimento das línguas que eu conhecia.
Eu me vi presa em um vocabulário pobre e pequeno da minha própria língua, e para acessar aquele arquivo vasto que eu tinha também do alemao e do ingles nao era mais possível, havia uma limitacao - a limitacao chegou a um ponto de parecer que deletei 80% dele.
Eu que antes tinha um vocabulário rico, que fui agregando no meu tempo em que vivia em Munique, e estudava a língua - dentro de casa em horas de leituras e estudos autodidáticos - nao perdia uma chance para alimentar minha memória com novas palavras...e de uma hora para outra me vi presa em tentativas de falar uma dessas línguas, o melhor que eu pudesse e nao mais falar livremente como eu antes podia.
Quando estudei alemao, eu quis conhecer e memorizar mais de 800 palavras logo no primeiro ano e me esforcava. Nas horas de folga em casa eu lia, ou escrevia na língua alema... virou um vício, eu lia o tempo todo . A melhor fase era ler no balanco de um veículo em plena auto estrada...meu marido dirigindo - eu lendo - ia decorando muitas palavras, frases e expressoes.
E lá estava a Fri lendo e lendo - indo pra Zurique e lendo, indo pra Austria e lendo, indo pra Itália e lendo - eu sentada ao lado dele, a música no rádio...e eu lendo.
A melhor lembranca foi no tempo que viajava dessa maneira, sim foi... lia dicionários e livros "portugues-alemao" durante as viagens que fazia com ele por toda europa, conheci a europa e ao mesmo tempo aprendia alemao.
Eu adorava aquilo - viajar com ele pelas cidades mais lindas e chiques da europa.
Visitar as lojas de grifes, transportar as roupas que modelos usariam...mulheres ricas pagariam uma exorbitancia por elas.
Algumas das pecas eram feitas em confeccoes da Itália, a preco mais em conta do que dentro da Alemanha...e no final as marcas famosas pediam um preco astronomico ao consumidores, no caso, as madames e peruas chiques de todo o mundo.
Depois de algum tempo algumas dessas griffes passaram a enviar as roupas para Polonia, e outros países com mao de obra ainda mais barata do que encontravam na Itália, ainda dentro da europa.
Até que por final seduzidos pelos precos ínfimos que lhes foram possíveis pagar nos países asíaticos, as pecas comecaram a ser produzidas fora da europa, nao todas, mas a maioria.
Antes ele nao dirigia, os motoristas faziam isso, mas depois que ele havia descoberto que fora enganado pelo sócio, após ouvir do sócio que nada lhe restava, após descobrir que nao teria chances de faze-lo pagar por tudo que o fez passar...lhe restou trabalhar como motorista da própria firma.
Passou muitos problemas, enrolado em sentimentos de decepcao, confusao sem saber o que fazer d´ali em diante - revolta, humilhacao... mesmo assim, driblando o próprio orgulho, continuou trabalhando na firma.
Firma que antes lhe pertencia...o sócio o colocou como um mero empregado se ele quisesse continuar - aquele que antes o tratava com respeito e de igual para igual, deixou-o por perto, "apensado" na firma ainda, mas reduzido a um qualquer.
Eu tinha muito problema para interpretar os sentimentos do meu marido naquele tempo, e enfrentava muitos problemas emocionais para poder entende-lo de maneira correta ou como deveria ser, mas tempos depois percebi o tudo que ele passou, como suportou tudo aquilo, como?
Hoje, vem a memória "insights" do tempo em que tudo isso aconteceu, revejo-o me contando o ocorrido, - mas nao detalhava muito o fato, e juntou-se a isso que tínhamos problemas com o idioma - até que ele passasse a entender mais o portugues, assim foi.
Antes eu e ele tivemos desentendimentos por causa do idioma, mas nao nos apercebemos disso com seriedade que a situacao exigia, ou nao queríamos nos aperceber, nao queríamos nada que indicasse que algo estava errado entre nós.
Mas meu lindo marido alemao - a beleza viva daquele homem depois daquele dia comecou a se modificar - ele teve que suportar tudo aquilo sem ter quem lhe ajudasse - teria sido meu marido covarde ou corajoso - nao tenho certeza ainda se ele fez o que fez pois queria continuar a ter chance de ir-se pro Brasil...tinha por hábito e por desejo conquistado viajar pro Brasil trimestralmente, e queria continuar fazendo assim.
Precisava do calor e das cores brasileiras; das frutas, praias, alegria e céu ensolarado do país que ele passou a amar.
Por vezes tenho certeza que foi por todos nós, mas algo mais forte em mim me questiona - teria ele feito tudo aquilo por mim e pelas minhas criancas, - que nao eram filhos deles, ou por ele mesmo que desejava sair da Alemanha a cada 3 meses?
Tenho pensando muito nisso, mas nao o suficiente para uma resposta definitiva, espero muito um dia poder pensar mais atentamente para aquele tempo, me ater aos detalhes que talvez deixei passar - com certeza as lembrancas guardam as respostas.
Ainda no corredor
Eles entraram no quarto. Achei melhor desistir de ve-lo, daria um tempo no meu quarto... nao queria atrapalhar o trabalho do médico...ao mesmo tempo em que queria muito saber do seu estado, me sentia estranha ficar ali questionando e pertubando. Preferia perguntar ao Jim ou a Faridah, numa oportunidade que aparecesse.
Olhei pela janela do quarto, fitava nao sei o que, pois nao via nada ou nao queria nada ver, mas ficar olhando pela janela me fazia ver um algo mais dentro de mim - o vazio.
Era vazio ou estranheza - tive dúvidas, mas veio logo a certeza que estava presa nesses dois sentimentos - minha cabeca estava como um balaio recheado de sensacoes, lembrancas, conversacao todas bem embrulhadas, nao me permitia uma análise naquela altura que me deixasse segura.
Dei as costas para a janela, nao conseguia saber o que pensar, sentei na ponta da cama... pensei em querer continuar a pensar... Também nao vinha nada, olhei pro espelho...a minha imagem nao me reconhecia, e nem eu a ela, parecíamos duas estranhas - era a confusao de emocoes que certamente estava gerando essa divisao dentro de mim...
Sem o Addi ao meu lado eu nao tinha conteúdo, nao tinha valor, me sentia sem possuir alma, ou um algo que me desse uma direcao, um sentido, um caminho...ou mesmo um pensamento que me conduzisse a uma certeza do que eu queria fazer, pensar, sentir...
Estaria eu interpretando a minha existencia como nao possível sem Addi? Nao tinhámos nascido unidos um ao outro, por que entao aquele sentimento que sem ele eu nao mais existiria?
E como eu podia sentir algo assim se as vezes eu me atormentava sem saber se eu o amava como ele a mim?
Presa na complexidade de minha percepcao de minha própria confusa personalidade, por fim me deitei... Ohei para a distancia do teto que dali de onde eu estava parecia agora tao mais alto. Aquela altura, aquela distancia - o teto está sempre assim distante, pensei ... mas so pude notar esse detalhe, quando passei a percebe-lo.
Diariamente vivendo com o teto acima da minha cabeca, nem parecia que ele existia, ou ele fazia parte de mim...nem sabia quao longe ele estava, podia ser que era infinito e eu nao sabia...mas deitada ali ele tomou proporcoes, me apercebi da limitacao que ele colocou na minha vontade de olhar pro "infinito" O teto agora me barrava mais do que minha confusao mental....aquele teto.
Mas, por sorte que nossa mente nao esta presa na nossa caixa craniana e fui além do teto alto daquela casa, meus pensamentos voaram....eu queria me apegar a cada um deles, queria mesmo prestar atencao aos detalhes dos pensamentos que chegavam, talvez eles poderiam trazer respostas para algumas das minhas dúvidas...
Talvez poderiam me disciplinar um pouco mais, e quem sabe eu saberia me achar no meio daquela confusao presente, indesejada, penetrante e intensa.
E foi assim, brigando comigo mesmo para me prender em algum dos pensamentos que enchiam minha cabeca, que o sono lento que se acomodava no meu corpo e chegou de mansinho me tomou completamente... eu estava desvanecendo...desvanecendo....
O Celular
E sonhava com meu tempo de menina, num dia de sol que fomos para uma casa alugada, casa cercada de árvores enormes, na minha lembranca elas pareciam eucaliptos, sim eram eles, pois lembro bem daquele cheiro agradável e inconfundível dessa madeira.
A casa nao ficava muito distante da praia se fóssemos de carro... Nao lembro qual cidade, as vezes penso que era em Maúa, mas nao creio- pois tinha ido lá algumas vezes com meu pai para pescar a noite, nao era Maúa, talvez era Sepetiba, nao lembro.
Sempre tentei lembrar qual era a cidade praiana que fomos naquele dia, sem sucesso, as lembrancas daquele dia, estao presas apenas nas cenas de quando encontrei Ivan e sua irma.
Eu tinha por volta dos 8 anos...acordei com o som das cigarras, que saudade do tempo em que ouvíamos as cigarras - o que fizeram com esses animais, porque quase nao mais as ouvimos como tempo passado.
1968 - Rio de Janeiro
Dezembro
Era tempo de férias, eu estava com 8 anos, mas em Janeiro de 1969 faria 9 anos e como eu nao gostava de festas e badalacoes escolhi uma viagem. Minha mae (de criacao), se fazendo de boazinha, decidiu que viajaríamos em dezembro, antes do meu aniversário...nao senti que foi algo que eu tivesse escolhido, mas enfim ela era a manipuladora da casa.
Como eu era diferente...aquele cabelo liso como cabelo de índio - lisinho, lisinho, com brilhos de castanho dourado, nas pontas estavam já alourado. O sol era algo diferente de hoje em dia, ele sempre aparecia e nao havia nuvens de chemitrails para impedir sua presenca. Exibia-se convidativo, trazia vida e alegria para todos, aliás, sol e sua beleza no Rio daquela época era sempre tao comum, apesar de sua beleza real, sua presenca era constante e comum. O céu era sempre tao azul, o sol tao vivo, seu brilho tao intensao...
Coloquei meu short de elanca, com uma blusinha de tecido com bolinhas, era moda aquela estampa. Acordei antes de todos, me arrumei em frente ao espelho alto, que me obrigou a usar uma cadeira como suporte, enquanto eu me equilibrava para saber se eu estava apresentável.
Prendi os cabelos num rabo-de-cavalo e a franja ficou para frente dos meus olhos, me incomodando bastante, coisa que solucionei com um daqueles conjunto de grampos, que naquela época meninas usavam muito.
Dentes escovados, roupa em ordem, tudo estava bem, poderia ir lá fora enquanto os outros acordavam....
Fiquei embaixo e uma árvore sentadinha apreciando o canto das cigarras, alimentando meus pulmoes com o ar puro e o odor agradável do eucalipto - que delícia era estar daquele jeito, pensei!
Sem ter que acordar cedo para ir a escola, sem precisar tomar cafe-da-manha e sair correndo, pois nao poderia atrasar papai, que já nos esperava na porta da casa com seu Simca Chambord para nos levar pro colégio.
Minha mae saiu a porta uns 30 minutos depois, eu estava tao tranquila naquele ambiente de paz, que sua presenca naquele dia nao me aterrorizou como sempre fazia.
Caminhou em passos largos até chegar onde eu estava e disse - "vamos visitar uns amigos meus, enquanto seu pai vai a cidade"
Eu nao tinha como dizer "nao quero ir", eu tinha sempre que acatar suas ordens ou a punicao poderia ser devoradora.
Tudo que aconteceu naquele dia ficou sem definicao para mim, eu nao consegui entender se minha mae planejou tudo aquilo, ou se tudo que aconteceu foi atitude expontanea daquela garota. Incrível que os anos apagaram o nome dela da minha memória, talvez a experiencia me marcou tao desagradavelmente que por isso minha mente achou por bem deletar alguns detalhes.
Algumas partes da memória, como eu disse, nao consigo mais trazer, por isso aquele dia deixou em mim um estranho, confuso e assustador sentimento - o que de fato aconteceu comigo aquele dia.
Lembro de termos adentrado a casa da família, minha mae apertou a mao do marido da dona da casa, comprimentou as criancas - eram duas criancas - o menino Ivan - que eu nunca poderia esquecer aqueles olhos suaves, esverdeados, tao meigo seu jeito de olhar, seus cabelos aloirados caindo pela testa, aquele jeito tímido dele me conquistou... E a irma - nao consigo lembrar o nome, mas lembro da sua figura. Esguia, um ar de rebelde, com ar de quem tudo sabe, muito ousada para o tempo, vestia-se um pouco indecente para as meninas da época.
Seu short era um escandalo, perto da mae ela nao enrolava tanto, mas bastava uns metros distante para que enrolasse a ponto de mostrar parte das nádegas.
Aquela menina tinha fome de alguma coisa, algo que parecia nao ter conseguido conquistar, ou achar e produzir satisfacao. A menina perguntou a minha mae se podíamos passear pela redondezas, ou ir até a outra casa deles, um pouco perto de onde estávamos.
Minha mae, por gentileza ou por esperteza, me liberou, mas minha irma e irmao ela nao deixou. Vi que ela olhava muito pro marido da dona da casa, e trocava olhares cúmplices com aquela menina assanhada... O que ela sabia ou entendia que eu nao conseguia entender? a situacao poderia ter passado em branco para mim se....
Se nada tivesse acontecido como aconteceu
O Ivan era um amorzinho, me deu a mao para eu nao tropecar enquanto explorávamos o terreno, estávamos indo para outra casa da família deles. Ele nao queria ir, preferia continuar a brincar comigo e a irma por ali mesmo, entre as árvores, desfrutando daquele lindo de sol, foi tao bom aquela brincadeira - eu senti pelo Ivan um carinho e afeicao, foi recíproco, percebi que ele também por mim, sentimento infantil de criancas, sem maldades nos entendemos.
Nao me senti atraida pela personalidade abusada e extravagante dela, mas ela estava atraida pela minha...minha calma, minha personalidade interiorizada, estava deixando-a mais curiosa. Quando mais eu a evitava, mas ela se chegava - procurava sempre um pretexto para tocar-me as maos ou pernas, esbarrar no meu corpo parecia tentativa constante - tocar nos meus cabelos - me elogiava, me enchia de atencao.
Chegando na casa, no primeiro momento tudo parecia bem, até que depois que comemos coisas que nao devíamos - coisa de crianca...misturar alimentos que normalmente os pais nao permitem...eu e Ivan nos sentimos um pouco afetados- parecia que inchamos, nos cansamos depois de comer aquela "melecada" toda.
Eu e ele caimos como pedacos de madeiras no sofá, rimos como dois bobos - pois nossas barrigas estavam muito cheias. Ela nos olhava, nao estava cheia como nós dois, tinha muita energia, queria brincar...tinha planos. Nao queríamos, mas ela insistiu - "vamos, vamos, voces vao se sentir melhor depois que correr um pouco." E fomos brincar de pega-pega, corríamos muitos pela casa... ao redor, dentro, nos escondíamos em vários lugares, que nunca poderíamos pensar nos esconder....
Estava mesmo já me sentindo melhor...foi entao que chegou a vez do Ivan nos pegar ... e fomos nós duas nos esconder... eu e ela... 3 vezes nos escondendo e escapando dele, ela decidia onde esconder, o Ivan pensava que estávamos do lado de fora da casa e se dirigiu para a casa de trás, casinha onde eles guardavam materiais.
Mas, ela me disse para irmos para dentro de casa...ele nunca nos acharia...mas eu desejava tanto que ele me achasse...nao queria ficar perdida para sempre, ele era tao legal, eu gostava tanto dele. Ela, com seus 13 anos para 15 anos, me levou pro quarto, fomos para debaixo da cama, ficamos uns 12 minutos mais ou menos, e logo ela me disse que ele nao viria, podíamos sair.
Pensei que iríamos para ele, mas...eu fiquei tao surpresa com sua atitude, aquela aproximacao, aquele jeito de me conduzir. Nunca tinha tido contato com alguém do mesmo sexo que tivesse pretensao sexual, eu era apenas uma menininha de 8 anos de idade... Já sofria abusos do avo, da mae de criacao, mas nao sofria ainda de alguem do mesmo sexo, e muito menos de uma adolescente.
Nao sei como ela estava me tocando, nao sei como conseguiu comecar, e eu nao queria, me incomodava. Ela me jogou na cama em tom de brincadeira, e deitou-se ao lado...tocou meus lábios com os dedos, passava os dedos contornando meus lábios e falava alguma coisa que eu nao consigo lembrar enquanto continuava a contornar. Lembro do jeito seguro dela, de alguem que estava acostumada a ser a cacadora, aquela que fazia o piao rodar... tocava meu corpo de menina, nem seios ainda tinha, nada do que acontecia me dizia alguma coisa, apenas uma sensacao de que Eu nao gostava e nunca iria gostar do que ela tentava fazer, a brincadeira nao me agradou.
Ela veio próximo do meu rosto e beijou-me, eu dei um pulo e nesse mesmo momento Ivan entrou, o que foi uma grande sorte minha. Ele disse para ela que nao iria perdoar que ela estava fazendo as coisas nojentas de novo, e ele queria brincar, ameacou contar pro pai e ela foi atrás. Pelos gritos, percebi facilmente que ela batia nele, nao deveria contar nada, certamente ela o ameacava. Com certeza ele já a tinha visto fazer a mesma coisa com outras amiguinhas...
Aproveitei para ir embora, sai aos tropecos, correndo pelo caminho que antes eu tive a maozinha amiga do Ivan me conduzindo para nao me deixar machucar. Nao entendia nada do que aconteceu, e nao queria entender, tudo que senti era que aquilo tudo me dava a mesma dor, o mesmo sentimento de quando minha mae me torturava com sua atitude sádica, ou quando ela deixava meu avo cego abusar de mim o quanto quisesse, e ela fazendo vista grossa.....
Cheguei em casa e meu pai já tinha chegado, e ele queria saber o que aconteceu, mas nao conseguiria contar nada, pois o olhar da minha mae já me avisava que eu nunca podia contar nada a ele, nunca...eu tinha sempre medo, vivi anos da minha vida com a sombra do medo. Eu sabia que somente ela podia saber das coisas que me passava, que eu pensava ou sentia. Ela queria ser dona da minha vida, e ela assim foi durante muitos anos.
O sonho nao aconteceu como outros sonhos, ele nao modificou a verdade - parecia uma camera filmando ou mostrando um video que foi filmado naquele dia, com aquelas duas criancas...
O sonho repetia a verdade, a alteracao estava apenas nas cores mais escuras dos lugares, ou nas feicoes da minha mae. No sonho ela aparecia com feicoes sempre sádica, como se risse antecipadamente de algo que iria praticar. Quando tinha sonhos que aconteciam como lembrancas pertubadoras eu me sentia presa no passado, parecia que estava dentro de areia movedica, sempre que tentava sair, mais me aprofundava.
Acordando...
Voltei a mim, - me senti acordar, mas acordei choramingante...como se fosse aquela menininha presa em algum lugar, ainda sentindo as dores da sua vida sem sabor.. Percebi que estava na Turquia ... era tudo sonho...nao estava se repetindo meu sofrimento. Tentei me livrar da sensacao de ainda estar sonhando...mas, ainda sentia as mesmas dores do passado, pois esse passado nunca foi trabalhado de fato dentro de mim.
Criancas nunca devem sofrer nenhum abuso, senao nunca teremos uma sociedade com adultos felizes e capazes de desenvolver o potencial total como Seres humanos e cidadaos. Pessoas que foram criadas com amor, que nunca sofreram nenhum abusona infancia, sao pessoas saudáveis em todos os sentidos - geram e produzem mais amor, dignidade, respeito para si e para os demais. Se tornam eixo inabalável de uma sociedade, se tornam em pilares do amor, igualdade e justica.
Suspirei e caminhei para o banheiro, precisava lavar meu rosto, tirar as marcas do passado que apareceram de novo no meu semblante...tirar aquele gosto de dor d´alma.
Mas, o celular tocou...
Peguei-o pensando que era mais umas daquelas mensagens do Tarek - mas o número indicado era do Addi, como poderia ser se ele estava dormindo? Atendi com ar de dúvidas, mas bastante curiosa, queria saber quem poderia estar usando o celular dele. Talvez Jim pegou na cabeceira da cama do Addi e pressionou o meu número, talvez ele bateu na minha porta e eu nao abri, porque estava dormindo, muitas coisas me passaram pela cabeca....mas, enfim atendi - " alo"
-Fri, honey where are you, I miss you by myside, come here... (Fri, meu bem, onde voce está, eu sinto sua falta, vem aqui...)
-Addi, Oh! youever wake up, I thought youwere sleeping...oh! Im so happy, Im going, wait, Im going.... (Addi, Oh!, voce já acordou, eu pensei que estava dormindo...oh! to feliz, to indo, espera, eu to indo....)
E rindo, com aparente alegria e satisfacao, sai em disparada pelo corredor... queria abraca-lo, toca-lo, ouvi-lo, saber o que pensava, queria...queria qualquer coisa que ele pudesse fazer, olhar, me contar...
Ele voltou pros meus bracos, ele acordou, eu me repetia enquanto me ajeitava para dar a ele uma boa impressao.
Minha vontade de viver voltou, assim como num passe de mágica eu me sentia de novo viva, me sentia sendo a mesma Fri que sempre estava existindo quando perto dele, a mesma Fri estava ali. Que saudade daquela "Fri", nao sabia que um dia aquela "Fri" ficaria sozinha e deixaria de existir!
Andava pelo corredor com todos os meus sentimentos voltados para ele, uma das funcíonárias da casa estava no corredor limpando os móveis, seu celular, sobre um dos móveis, tocava a música "just a look"....essa cancao me deu uma vontade imensa de estar com ele de volta ao Marrocos. Senti que deveríamos ir embora, ficar sozinhos no nosso ninho, queria tomar cafe-da-manha de novo no coreto, brincar com nosso caozinho, nosso gatinho...queria simplesmente voltar!
Sinopse: Roberto Ledgard (Antonio Banderas) é um conceituado cirurgião plástico, que vive com a filha Norma (Bianca Suárez). Ela possui problemas psicológicos causados pela morte da mãe, que teve o corpo inteiramente queimado após um acidente de carro e, ao ver sua imagem refletida na janela, se suicidou. O médico de Norma acredita que esteja na hora dela tentar a socialização com outras pessoas e, com isso, incentiva que Roberto a leve para sair. Pai e filha vão juntos a um casamento, onde ela conhece Vicente (Jan Cornet). Eles vão até o jardim da mansão, onde Vicente a estupra. A situação gera um grande trauma em Norma, que passa a acreditar que seu pai a violentou, já que foi ele quem a encontrou desacordada. A partir de então Roberto elabora um plano para se vingar do estuprador.
vale a pena ver o filme e conferir mais um filme de Almodovar
what was ur last sentence - qual foi sua ultima frase?
it desapeared - isso desapareceu
me tarek:
me tarek: ıf ı want marry ı can marry tomorrow me: ıam not bad man ıam lovly and real man so ı have alot frıends
se eu quiser casar, caso amanha,: e nao sou o homem mau, eu sou amavel e um homem de verdade, e tenho muitos amigos
Eu:
yes im sure u will find someone and will be happy -
sim, certamente vc encontrara um alguem e sera feliz
me tarek:
ı was ın relatıon - eu estava num relacionamento(vejam, ele dizendo isso após vários emails me dizendo que nem podia viver sem mim, que me ama e blablahblah, e pior ainda casado)
but ı broked ıt - eu rompi
wıth woman from ukrıne - com a mulher da Ucrania
she was great kınd sweet - ela era muito doce
but ıt fınıshed - mas eu terminei
Eu:
but if u still like try to get back - mas, se vc ainda gosta dela tenta voltar
if she was ok to u - se ela estava legal e td ok para vc
maybe worth it - pode ser que vale a pena
me tarek:
she so sexy and sweet never shout - ela era tao sexy e doce, nunca gritou (reclamou)
but she want me dıvorce - mas, ela queria que eu divorciasse
Eu:
oh i hope u find again how to solve it - oh, eu espero que vc encontre-a de novo e resolva isso
and maybe this is the woman who can make u happy
e talvez esta é a mulher que vc possa ser feliz
me tarek:
she done alot - ela me fez bastante (feliz)
Eu:
if not find now u can try find other - se nao encontrar agora, vc encontrara outra
me tarek:
ıt was fun whıle ıam workıng ın hotel - foi mto engracado qdo eu trabalhava no hotel
and than she told me she love me - e depois ela me disse que me amava
and u know my heart was so broke and empty after u left me
e vc sabe meu coracao estava quebrado e vazio após vc me deixar
Ps...aqui ele ousou usar essa frase, ainda inverteu a situacao, quem me deixou foi ele pq se casou
ı lıke her alot but ı not love her - eu gostei dela demais mas nao a amei
Eu:
you see, so nice life u have now after go out from egypt, one womna that accept all from u, a lot girls that fall in love easy for u, dont lose ur chance, get what u like and be happy ta
vc viu, a vida legal que vc tem após ir para fora do egito, uma mulher q te aceita td de vc, um monte de garotas apaixonam-se facil por vc, nao perca sua chance, pega o q vc gosta e seja feliz Ta
me tarek:
whıle ı was ın egypt ı was also so lovly and ok -
enqto eu estava no egito eu estava tao amavel e ok
no dıfferent - nenhuma diferenca
ı lost alot by leavıng egypt - eu perdi muito deixando o egito
Eu:
i understand - entendo
me tarek:
ı was lawyer and have good future - eu era advogado e tinha um bom futuro
Ps, so que ele nunca lembra que queria fugir do pais para nao entrar pro exercito, e ele queria ser juiz e ter ua vida rica e farta como o povo ocidental
Eu:
but u have time to do much more - mas vc tem bastante tempo ainda
me tarek:
ı leaft all - eu deixei tudo (só lembra dele, nunca que eu perdi tudo por ele)
Eu: never late to change and do what we wish in true nunca é tarde para mudar e fazer o que nós desejamos de verdade
me tarek:
ı wıshed to be father again - eu quis tanto ser pai novamente
Eu:
it is still time, you will find a great woman
ainda é tempo, vc encontrara uma mulher legal
me tarek:
all my frıends have kıds - todos meus amigos tem criancas
Eu:
make new family - faca nova familia
and take ur life on ur hands again - e pega sua vida de volta em sua mao
me tarek:
even mohamed marrıed and got small gırl from 1 month
mesmo Mohamed casou e tem um menininha de 1 mes
ı dıdnt see her yet but u know my wıfe dıdnt sell me when ı camed to turkey and one year wıthıout work
eu ainda nao a vi, mas eu sei que minha esposa nao me abandonou qdo vim para turquia, um ano sem trabalho
so when ı become stronge e secure ı wıll sell her
entao quando eu fico forte e seguro nao posso abandona-la
Obs* sim a esposa muculmana, filha de libanes com turco nao pode ser abandonada, mas a Fri, mulher ocidental pode, e ninguem disse obrigada por td q ela fez
ı cannt do that - nao posso fazer isso
me tarek:
ı want be hard man and say to myself tarek ıt your rıght to be father again and ı dıvorce her
eu quero se um homem duro e dizer a mim mesmo tarek é seu direito ser pai de novo, divorcie-se dela.
but she support me one year and ı was so poor here ...
mas ela me suportou um ano e eu estava tao pobre aqui
ele nao lembrou do que fiz por ele, alias ele nunca acha que fiz nada por ele, assim sao eles em relacao com as mulheres estrangeiras.
A noite apareceu para repetir o quanto me amava, e eu disse que nosso tempo passou
me tarek:
no that not truth - nao isso nao é verdade
Eu:
it is time we say goodbye again - isso é tempo para dizermos adeus novamente
take ur life on ur hands - toma sua vida nas suas maos
we never will find one consensus - nós nunca encontraremos um consenso entre nós
u have no deias about me - vc nao tem nenhuma ideia sobre mim
me tarek:
look plz lısten - olha por favor escuta
Eu:
and what passed between us - o que passou entre nós
that is not true to u - nao foi verdadeiro para vc
me tarek:
ın your fırst tıme ın egypt - no seu primeiro tempo no egito
Eu:
and i dont wanna more pass all and still hear bad from me
e eu nao quero mais passar td e ainda ouvi coisas ruins sobre mim
i dont wanna hear more - nao quero ouvir mais
u left me for all these women - vc me deixou por todas essas mulheres
and now follow it - agora siga isso
forget me - me esqueca
me tarek:
u dıdnt lıke the home and u told me ın germany ı drıve mercedess and ı have bıg home
ı wanted gıve u rıch but ı sow ı couldnt gıve ıt to u
vc nao quis uma casa, vc me contou que em germany dirigia mercedez e tinha uma grande casa
e eu quis dar a vc riqueza mas eu vi q nao podia dar a vc isso
Eu:
no u took my video of my cam and sow me with my husband and house and car, not say i said it to u
Nao, vc olhou todos meus vds da camera e me viu com meu marido e casa e carro e nao diga q eu disse isso a vc
u looked everything mine and sow it and didnt like i had them and u not I sow on ur eyes u were not happy to see i had and u not
vc olhou todas minhas coisas e viu isso, e nao gostou que eu tinha elas e voce nao, eu vi isso nos seus olhos, vc nao ficou feliz de ver q eu tinha e vc nao
Outro dia colocarei o bate papo que ele confessa que tinha raiva de mim
Assistimos ao filme Jogos Vorazes em primeira mão. Fique sabendo de TUDO o que rola, já! Foto: Divulgação
Jogos Vorazes estreia dia 23 de março e já está fazendo muito sucesso, pelo menos aqui, na redação. Para quem é fã da Saga, aqui vai a melhor notícia: o filme é bem fiel ao livro original, The Hunger Games. Confira!
Texto: Raphaela Maia
O filmeJogos Vorazes estreia dia 23 de março, mas já assistimos à primeira sessão aqui no Brasil e, se você quer saber, a saga já conquistou muuuitos fãs, inclusive aqui, na redação da Atrê. No cinema, roemos todas as unhas e nem piscamos para não correr o risco de perder os detalhes.
Isso porque, para começo de conversa, o roteiro do filme Jogos Vorazes é bem fiel ao primeiro livro da trilogia, o que dá aos fãs de carteirinha ainda mais vontade de acompanhar a saga também nas telonas – especialmente porque Suzanne Collins, a autora do livro, também ajudou a escrever o roteiro para os cinemas, vai vendo...
É claro que há algumas modificações aqui e ali, e alguns personagens foram cortados. Mas dá para entender que isso tudo foi feito para ajudar a compor a versão cinematográfica de Jogos Vorazes, ou seja, dá para o filme passar ileso, vai!!! ;)
leia mais diretamente no site: http://atrevida.uol.com.br/divirta-se/se-liga/jogos-vorazes-nos-assistimos-leia-a-resenha-ja-e-fique-por-dentro-do-que-rola-no-filme/4328
Rolou no dia 2 de março de manhã no Shopping Market Place em São Paulo a cabine do filme John Carter: Entre Dois Mundos, e é claro que se tratando de um filme baseado em uma série de livros, a Karol aqui do Livros em Série resolveu dar uma espiada e dizer o que achou de tudo isso.
Com sinceridade, eu sabia que esse filme existia, pois vi o trailer algum dia, mas não me interessei muito pela história. Achei que não tinha muito a minha cara, mas sendo uma quase cinéfila, quando apareceu a oportunidade de ver o filme e fazer uma resenha não pensei duas vezes. Fui sem saber nada antes de assistir, preferi assim! Não quis saber do que se tratava a estória e nem se tinha alguma coisa a ver com o livro, tudo isso para ver se ia entender o filme de primeira e se é um bom entretenimento para os que nunca terão a mínima idéia de que se trata de um filme baseado em um livro.
Entendi tudinho. E melhor, gostei! Cheguei em casa, fui fazer a minha lição de casa e descobri que o livro, na verdade, é uma série de contos publicados em 1912 e que em 1917 todos esses contos foram reunidos e formaram o primeiro livro da série, intitulado ‘Uma Princesa de Marte’. Depois, a série continuou e foram lançados 10 livros, nem todos com o personagem principal, John Carter. Em 1939 John Carter virou quadrinhos na revista The Funnies e em 1977 foi relançado pela Marvel em 28 edições. Agora sobre o filme: É feito para lotar salas de cinema e vender bastante. Apesar da premiada equipe por trás da produção, ele não é do tipo que foi feito na esperança de ganhar um prêmio ou que dê a oportunidade de um ator se destacar a ponto de virar um queridinho de todos os diretores. É um filme americano blockbuster que você fica atordoado com os efeitos especiais e com a loucura ...leia mais diretamente no site: http://livrosemserie.com.br/2012/03/04/resenha-de-filme-john-carter-entre-dois-mundos/
enhoras e Senhores.
Assisti ao filme Poder Sem Limites (Chronicles) e se for para defini-lo em apenas uma frase, diria que “Com grades poderes vem grandes responsabilidades” utilizaria a que foi dita por Lord Acton e 1887 “Todo o poder corrompe: o poder absoluto corrompe absolutamente.”
A sinopse oficial do filme é: “Em “Poder sem limites”, três amigos ganham superpoderes após ingerir uma substância misteriosa. No início, usam estes poderes para brincar com os seus conhecidos, mas com o passar do tempo passam a assumir tarefas mais difíceis, adquirindo um senso de imortalidade e impunidade. A partir daí, são forçados a avaliar conceitos éticos e morais e a traçar o limite para o uso destas novas habilidades.”
O filme é gravado com a câmera toda na posição do personagem, bem ao estilo Bruxa de Blair, é deste ponto de vista que a história toda é contada.
No início eu achei a trama meio enrolada, mas à medida que o filme vai passando você vê o que acontece e já sabe que vai dar encrenca, a questão que fica é: Quando vai acontecer e como vai dar o problema, isto te prende a atenção durante os 84 minutos do filme.
Se você tem uma bagagem em história em quadrinhos as coisas ficam meio previsíveis, ainda mais se você já assistiu Akira. Outro fato que da pista clara do que acontecer é o velho chavão do menino tímido, retraído que sofre com colegas da escola, tem problemas com a família e de uma hora para outra ganha poderes. Com 30 minutos de filme você desconfia seriamente como será o desenrolar da história, mas como disse, resta saber como.
Um fato que eu não concordo com a sinopse é que ali diz que eles ingerem uma substância. Sinceramente, não reparei em ninguém ingerindo nada, eles entram em contato com uma “coisa” e é isso. É uma origem de super-herói bem no estilo Stan Lee dos anos 60. Sem explicação de nada, mas também não precisa, afinal, o mote do filme não é este. O objetivo é mostrar que com grandes poderes vem grandes responsabilidades (OH NOES, Maldito Homem Aranha).
LEIAM MAIS diretamente no site : http://eugostodejogar.wordpress.com/2012/02/28/poder-sem-limites-resenha/
Mesmo preocupada e querendo saber o estado da Faridah, eu não pude me deter em primeiro saber como estava Addi, segui direto pro quarto onde ele estava, enquanto ela recebia os cuidados médicos.
A porta estava semiaberta e eu apenas a empurrei delicadamente, para que esta fosse aberta sem fazer muitos ruídos, - não queria perturbá-lo - caso ele estivesse dormindo.
E ele estava dormindo, possivelmente sob efeito de algum medicamento, na verdade eu não conhecia o estado do Addi, a única pessoa que poderia me dizer mais sobre ele era a Faridah.
O médico com certeza deve ter relatado com detalhes como ele estava e como ficaria, se seria breve a recuperação ou teríamos que ficar ainda muitos dias na Turquia.
Me aproximei, puxei a poltroninha no estilo oriental sentei-me perto dele, tomei-lhe uma das mãos,- levei-a pro meu rosto, senti sua pele na minha pele, cheirei sua mão e a beijei.
Mantive sua mão dentro das minhas e olhando-o como se ele pudesse me ouvir comecei a conversar baixinho.
-Hi my Baby, I miss you so much! (oi meu bem, sinto tanto sua falta!)
-I hopeyoucan hear meand wake upwell soonand we canonce againlaugh anddo the many thingswe wanted to do.
(eu espero que você possa me ouvir, e acorde logo bom e nós possamos de novo rir, e fazer as muitas coisas que queríamos fazer)
Olhei intensamente com uma saudade sem fim para aquele rosto tão querido, senti uma solidão me abater, um vazio - ficar sem ele me deixava tão sem forcas, sem disposição para a vida.
Me levantei ainda com sua mão presa nas minhas, e a coloquei com cuidado no colchão.
Curvando meu corpo de maneira a não deixar meu peso sobre o seu corpo; tinha muito medo de que ele tivesse dores em algumas partes do corpo - eu não sabia como ele estava de verdade, por isso tomei muito cuidado para não pressionar qualquer parte do corpo, ainda que tinha uma vontade quase incontrolável de apertá-lo e abraça-lo muito.
Por um segundo olhei ainda pros seus olhos fechados na esperança que ele os abrisse e me dissesse que tudo estava bem, mas ele continuava a dormir tranquilo - desci meu corpo perto do seu e o beijei - seus lábios macios recebiam os meus beijos saudosos.
Ouvindo passos no corredor achei por bem deixar essa aproximação mais íntima para depois.
Preparei-me para sair do quarto, mas antes ainda sussurrei em seu ouvido que o estava esperando - e que tudo era tão sem sentido sem ele ao meu lado.
A porta foi aberta e a enfermeira entrou me cumprimentando, tocou no meu braço e disse que ele ficaria logo bom.
Dei-lhe um sorriso como se dissesse "obrigada " e sai do quarto, antes de fechar a porta completamente, me prendi ainda em segundos olhando para ele, com uma grande vontade de chorar.
Andando pelo corredor procurando saber o que eu queria fazer naquele momento - não me restava muito a fazer, acho que pro momento só me restava esperar que a situação se resolvesse da melhor forma possível.
Lembrei da Faridah e fui em busca de notícias dela.
Uma das empregadas da casa passava por mim e eu perguntei em inglês onde Faridah estava.
A moca não entendia inglês, mas entendeu bem o que eu queria.
Tentando ser gentil me disse num gesto que não conseguia entender inglês e repetia o nome da Faridah apontando com um dos dedos a direção do quarto.
Peguei em suas mãos em gesto de agradecimento, sorri-lhe e sai na direção apontada.
Bati levemente na porta - ela sabia que era eu, não sei como - me convidou a entrar.
Seu quarto era um sonho, muito espaçoso, mais parecia um salão, aquelas grandes janelas que eu tinha visto em outros aposentos se repetiam ali também.
Paredes muito altas, decoração luxuosa, mas simples - se é que podemos chamar o luxuoso de simples.
Havia um frescor no ar de todos aposentos da casa, diferentes odores, aromas que marcavam cada aposento - seu quarto lembrava o cheiro das rosas, com uma nota de água fresca de rio - sabe quando você tem um rio que corre atrás da casa e pela manha sente aquele cheiro da água fresca e corrente.
Me aproximando da cama, sentei-me ao seu lado e a beijei.
Ela me abraçou expressando alegria por ver-me.
Sua expressão era de contentamento, mas ao mesmo tempo parecia que havia algo que a preocupava.
Perguntei-lhe o que havia passado, qual o motivo do desmaio?
Com jeito suave, típico de quem quer contar algo muito bom, mas ao mesmo tempo sem graça em tocar no assunto, titubeou para responder - talvez houvesse algo que não poderia me contar.
Tentando deixá-la a vontade, eu disse que se não quisesse contar ou falar sobre o assunto não tinha problema.
Em seguida, aproveitando a oportunidade completei me desculpando que não me detive para saber do seu estado quando a vi no corredor.
Ela me disse com sinceridade que compreendia, que entendia perfeitamente a minha atitude.
Teria ela agido da mesma maneira se o homem que amasse estivesse preso numa cama, após um acidente ou doença.
Fiquei feliz que ela entendeu, realmente foi sincera e compreendeu-me.
Para não deixa-la constrangida em relação a seu estado e o que a levou passar mal, desviei nossa conversa para outros tema.
Contei algumas passagens engraçada da minha vida, fazendo-a sorrir.
Porém não por muito tempo, contendo o riso um pouco, com olhar um pouco perdido ou confuso, parou por um minuto e seriamente me olhando disse.
-I am pregnant Fri! (estou grávida Fri) -Oh! that is wonderful, isnt? (OH! isso é maravilhoso, não é?)
-Yes, it is,but thingsare not sosimple.At this pointI shouldcelebratetoo much as all women do when get such new - yes I evencelebration to myself,but ...
(sim é, mas as coisas não são assim tão simples. Nesse momento eu deveria festejar muito, e até festejo, mas...)
-But what? (mas, o que?)
Ela não sabia como começar...eu mesma comecei a sentir que a explicação era mesmo difícil ou confusa já que ela estava tão perturbada e sem saber como começar.
Esperei ela mesma dar continuidade.
Suspirou, buscava fôlego ou forca para algo me revelar?
Me olhando como se quisesse saber se eu estava mesmo pronta para conhecer algum segredo importante começou a contar sua história.
-Fri my dear,when Additold me he couldnotfindreal loveinour midst -you know theinterestthat manyones hold withinthemwhen get approachment ofpeople like meorAddi?
(Fri querida, quando Addi me contou que não conseguiria encontrar amor real no nosso meio - você conhece o interesse que muitos guardam dentro deles quando se aproximam de pessoas como eu ou Addi?)
Balancei a cabeça para confirmar - perscrutei em seus olhos se ela sentia algo não sincero da minha parte, pelos sentimentos que me unia a ele.
Não, ela não estava querendo me dar nenhuma indireta, porem eu me detive em datas - quando poderia ele ter dito isso a ela, ele era ainda tao jovem, quando isso aconteceu?
-When hetold you that? (quando ele te contou isso)
Ela foi muito cuidadosa não deixando que eu percebesse naquela época que o Addi já tinha decidido desde os 19 anos que não encontraria o grande amor no meio do luxo, da riqueza, dos poderosos e milionários.
Conseguiu me fazer crer que foi devido a morte do seu irmão, isso também era verdade, ela não mentiu, apenas evitou que eu percebesse que ela conhecia que Addi havia desde bem jovem decidido por mim.
Percebendo que eu a entendia continuou:
-I wanted to liveareal love,but many menapproachedmeat first because found me so beautiful, and alsobecause I amthe daughter ofamighty man of wealth. I wanted asomeone whocould love mefor who I amand notfor whatmy fatherisand has, someoneto love menot onlybecause find me very beautiful, do you understand?
(Eu queria viver um amor de verdade, mas muitos homens se aproximavam de mim a princípio por que me achavam muito linda, e também por que sou filha de um homem poderoso e rico.
Eu queria um alguém que me amasse pelo que eu sou e não pelo que meu pai é ou tem - que me amasse não somente porque me acha muito linda - você entende?)
Respondi com uma expressão facial de quem eu entendia, esperava que ela continuasse, eu estava muito curiosa, se pudesse diria - vai, conta mais, to curiosa!
Ela continuou...
-And soI decided to takemy bag, withoutmuch luxus clothes or accessoiresand walked awaylooking forthat someone.I met him-I couldbarelybelieve thatI could find!
(E foi assim que eu decidi pegar minha mala, sem levar muito luxo (roupas ou acessórios) e fui embora procurar esse alguém.Eu o encontrei - quase não pude acreditar que eu pude encontrá-lo)
Continuei em silencio para encorajá-la a prosseguir, afinal eu estava bastante curiosa para saber como e quem era.
-I got a jobat a hospital inasmall town inadistant country. And there was ayoung doctor...always involved withhis patients, he was so much lovedand admiredfor his generosity andcompetence.
(Consegui emprego num hospital de uma cidade pequena em um país distante. E lá havia um jovem médico...sempre envolvido com seus pacientes, era muito amado e admirado por sua generosidade e competência)
-At firstheseemed not see me, he lived to save lives andkeephimself soinvolvedwithhis patient's pain, and finally took care ofnot onlyhealthbut alsotheirother needs likefinding jobs, reconcilingcouplesin conflict, save relationships-he was the realgoodguy.
(No início ele parecia nem me enxergar, vivia para salvar vidas e mante-las, envolvia-se com a dor dos seus pacientes - enfim nao somente cuidava da saude mas também de suas outras necessidades, como encontrar emprego, conciliar casais em conflito, salvar relacionamentos - o verdadeiro bom moco)
-I was alsolooking for somethingsimilarto help peopleIcompleted, my soulwasfullof joy,I became involvedas much ashim, andovertimewe realized howwe werealsoinvolved.
(Eu também estava procurando algo similar, ajudar as pessoas me completava, fazia minha alma plena de alegria, acabei me envolvendo tanto quanto ele, e com o passar do tempo percebemos o quanto também estávamos nos envolvendo)
There was noresistanceon his partwhen realized thatthere wassomething biggercoming upbetween ushe acceptedand embracedthis feelingwith joy.
(Não houve resistência da parte dele, quando percebeu que havia algo maior nascendo entre nós dois ele aceitou e abraçou esse sentimento com alegria) -He was aman who livedthe passionto save livesbeyondborders, people's liveswas more important thanhis own life. Sohemanaged to organizethe hospitalin that town and after all ok was decided that another person would replace him, because before we methe had already plannedit, hadall settled, he didnt find how to change it, he wanted go to another part of this world to do same, what always he wanted to do, save lives
(Ele era umhomem que viveua paixão desalvar vidaspara além das fronteiras, a vida das pessoasera mais importante quesua própria vida.Assim, eleconseguiu organizaro hospitalnaquela cidadee após tudo okoutra pessoairiasubstituí-lo, porque antes denos conhecermos, elejá tinha planejadoisso,tinhatudo acertado, ele nãoconseguiu encontrar uma forma demudar isso,ele queriair para outroparte destemundo para fazermesmo que sempre quis fazer, salvar vidas)
Eu percebi que o jovem que ela tinha conhecido era um daqueles médicos que quase não vemos mais, que sabia o valor da vida humana, que sentia empatia pelos seus semelhantes. Vivia para salvar vidas, afinal ele estudou isso, e não pensava como muitos que ao estudar medicina entendem que isso significa salvar sua conta bancária , não se importando com a vida e saúde de seus pacientes de fato.
-Our love wasso great, so beautiful! He loved mefor who I was, did not knowwho wasmy familydid not knowmysocialposition, helovedme because he met my soul
(Nosso amor era tao grande, tao lindo! Ele me amava pelo que eu era, nao sabia quem era minha família, nao sabia da minha posicao social, me amou por que conheceu minha alma)
But, my motherbecame ill andI had totell him.Hewas verydisappointed bec Ive hidden from him the truth, since for himit would not matterwhom I was, I know hewaswell so, but howwould I know ifI hadnotlived withhim aswe live?
(Mas, minha mae adoeceu e tive que contar a ele. Ficou muito desapontado por eu ter-lhe escondido a verdade, já que para ele nao faria diferenca quem eu era, eu sei que ele era assim, mas como eu poderia saber se nao tivesse convivido com ele como convivemos?)
Could notaskhim todrop everythingand stayedwith me, or I was withhim and wetogether didwhat he hadbeen proposedsincehe chosemedicine, orwe got appart. Andthat's what happened... andso I cameto Turkey, I wanted to try to get a bit peace and recover me fromeverything
(Nao podia pedir a ele para que largasse tudo e ficasse comigo, ou eu ficava com ele e juntos fazíamos o que ele tinha se proposto desde que escolheu a medicina, ou nos separaríamos. E foi o que aconteceu...e por isso vim para a Turquia, queria tentar encontrar um pouco de paz e me recuperar de todas as coisas)
Faridah estava triste, uma ponta de melancolia parecia findar as boas lembrancas com uma tristeza tao exata.
Senti um nó na garganta, uma sensacao de inutilidade, queria aplacar a sua dor, faze-la sentir-se melhor.
Me restou contar a ela que também havia conhecido um homem muito rico que largou tudo e se foi para amazonas e até para cidades da africa, em busca de ajudar as pessoas.
Ele também encontrou um verdadeiro amor, e sua história teve final feliz.
Concordei com ela que se uma pessoa muito rica tenta encontrar amor verdadeiro no meio delas é bastante difícil, nao impossível - claro que nao - mas as famílias ricas querem mais riquezas, a uniao das pessoas é baseada em números, em cifroes.
Era muito difícil nao achar que pessoas do meio em que ela e Addi nasceram ou mesmo em outros meios nao se interessassem por outras com dinheiro.
Ela fez muito bem em tentar esconder isso até conhecer os sentimentos da outra pessoa.
O sistema incentiva essa atitude, já quando criou as diferencas de classes sociais, desde quando nos ensinaram a viver divididos, quando incentivou também sentimentos que nasceram após as consequencias dessa engenharia social ser aplicada a todos nós.
Acho que por isso o jovem que conheci e largou tudo para conhecer o verdadeiro amor, sómente encontrou quando nao deixou que o brilho das moedas de sua riqueza fosse mais forte que o brilho de sua pessoa, do seu caracter.
Vemos as vezes muitos ricos se separando e dizendo que a pessoa so estava interessado em seu dinheiro - o que poderiam eles esperar, se desejassem o verdadeiro amor a primeira coisa deveria lutar para modificar nosso sistema, dando a todos direitos iguais.
Mas, ricos e poderosos gostam de se sentir superiores, entao sofrem as consequencias quando atraiem pessoas desse caracter, ou seja do meio deles ou no meio da massa.
Esse nao era o caso de Addi e Faridah...
E hoje em dia eu entendo por que Addi também fez o que fez, decidiu por mim desde os 19 anos, e fez tudo para vivenciar esse amor.
Ele mesmo experimentou uma grande tristeza com a morte do irmao.
Morreu tao prematuramente - morte que ocorreu por ele cair de paixao por uma mulher que apenas o queria usa-lo, ele que caiu de paixao por sua beleza, dando mais valor a beleza do que a qualidade d´alma, sofreu as consequencias, mas nao merecia, era muito jovem e nao tinha tido muitas experiencias.
Ela tomou folego e continuou....
-And nowI discoverI'm pregnant,anddid not realizethe signs before, I do not know...I'malmost 3 months.
(E agora eu descubro que estou grávida, como nao percebi os sinais antes, nao sei...estou com quase 3 meses)
Comentei que entendia bem o motivo que ela nao consegui atentar para os sinais do corpo avisando da gravidez, a doenca da mae no comeco, depois preocupacao com o pai - enfim tudo isso deve ter sido mais preocupante do que os sinais do corpo.
Movi minhas maos e com sinal de pedir licenca, coloquei minha mao sem sua barriga - pude sentir a elevacao do abdomen.
Sorrimos - afinal agora era momento de felicidade.
Eu tentei convence-la de que ainda estava em tempo de uma nova decisao, e se pelo menos nao quisesse ir onde ele estava, nao poderia tirar dele o direito de saber que seria pai.
Com certeza ele ficaria muito feliz.
Ela disse que iria pensar em como fazer isso...no momento nao tinha cabeca para saber ainda o que fazer, tudo que queria naquela altura era sentir-se mae e aproveitar esse grande momento que todas nós mulheres sabemos o quanto é especial.
Para concluir me contou algo muito curioso, a avo materna do jovem que ela amava era brasileira.
Mas, ele era filho de um alemao...a mae era marroquina, que coincidencia que na vida dela e do Addi alguem era do Brasil.
E naquele dia passei a maior parte do tempo ao lado dela, compartilhando do seu momento mais lindo, o momento de ser mae! Continua.....