quinta-feira, 7 de junho de 2012

Um homem árabe para chamar de seu, Um amante berbere - Fri&Addi - Parte 77° " Recuperacao e emocao"


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Turquia

E quando eu abri aquela porta meu mundo brilhou novamente.
Com alegria imensurável, com o coracao batendo descompassado, vi aquele que eu tanto senti falta resplandecendo diante de mim, completo e perfeito em uma aura iluminada, toda própria sua; ele era mesmo uma pessoa que nao nascerá jamais outra igual.

Aquela sua imagem, radiante, vibrante, e iluminada, dava razao a qualquer coisa mais sagrada e ainda nao desvendada nas minhas emocoes e sentimentos; eu sentia aquela grandeza típica das pessoas envoltas em uma felicidade crescente e infinita.

Ele me transmitia paz, ele me transmitia todas as melhores emocoes; por causa dele dentro de mim engendrava os melhores sentimentos, desde que eu o conheci.
Nossos olhos se acharam, um achar que satisfazia tanto, aquela imagem de nós dois, seus olhos que me viam, meus olhos que o viam...

Dentro de nossos olhos nao se refletiam apenas as nossas figuras físicas, mas a perfeicao real do interior de nossas almas; de nosso interior real, que apenas nós mesmos podia conhecer.

Cada um do outro...ele me conhecia tanto quanto conhecia a si mesmo, eu com ele aprendi a me conhecer mais do que antes fizera, e o conhecia tanto que as vezes me sentia ele, mas nao sei se o conhecia completamente como ela a mim - esse ato de nos conhecer nos tornava muito cúmplices - era algo valioso dentro de nossos coracoes.

Um carinho imenso me tomou, senti esse carinho aflorando e aflorando, eu sabia que nao iria me conter, tinha que ir pros seus bracos, tinha que me entregar ao conforto de seu calor, de sua protecao masculina, me entregar ao toque do seu amor que concluia tudo - que calava as questoes, simplificava o que parecia difícil, aproximava o que estava distante - aquecia o que parecia ter perdido o calor; eu nao iria mesmo resistir...

Mas, eu tinha que pensar nas suas dores, que poderiam ser provocadas com meus abracos impetuosos, por minha saudade desenfreada.
Aquela imagem de homem, me convidava pro abraco, pro carinho dos seus abracos....

Alguns travesseiros grandes e confortáveis sustentavam suas costas, eu podia de longe sentir o cheiro agradável dos lencois de algodao egípcio, dos incensos no corredor, do aroma que as frutas e flores no quarto exalavam...e ainda com todos esses cheiros tomando o quarto eu conseguia sentir mais fortemente o cheiro de sua pele...

Aquele cheiro de pele fresca, de pele viva, de pele que dá prazer sentir...sentia o cheiro todo daquele homem, era um cheiro para nunca esquecer, enquanto escrevo tenho ele ainda em mim, posso senti-lo como naqueles dias no Marrocos....

Em sua frente estava o lap top que ele afastou assim que me viu; com uma das maos fez o braco de ferro que sustentava o aparelho retornar para a posicao que o deixava próximo da lateral da parede, sem incomodar a ele e nem a quem chegasse perto da cama.
Por que ele precisou do lap top ao voltar a si, com certeza procurava informacoes sobre seu trabalho, ou algo que nao pude imaginar no momento.
Alguns jornais estavam na mesa lateral também, jornais internacionais e turcos.

Uma pasta preta e nao muito grossa estava por baixo de alguns dos jornais, pude ve-la, nao parecia alguma das suas pastas - imaginei se nao seria do Jim, já que quando ele esteve visitando-o trazia papéis e pastas consigo.

Depois de rapidamente me certificar do todo a minha volta, nao me contive mais e o abracei, ele me apertou mais do que eu a ele, me tomava toda dentro do seu abraco, éramos apenas um naquele abraco - tao perfeito, tao perfeito!

Depois de trocarmos nosso calor, depois de sentirmos nossos coracoes juntinhos batendo acelerados, entao paramos para nos olhar mais atentamente; ver os olhos um do outro, olhos que tanto gostávamos de poder olhar.
E olhavámos a nós mesmos com tanta emocao, com tanta alegria de poder nos olhar, sabem o que isso? Poder olhar para aquele Ser que te faz bem, que dá prazer de viver junto, prazer de conhecer, de saber....

Amigas, se possuem alguém que amam, nao deixem nunca de olhar para eles - olhem com carinho para seus amados (as), deixem seu olhos falarem, deixem seus olhos mostrarem os melhores sentimentos, nao escondam o amor!
Eu e Addi, amavámos olhar um ao outro e saber que estávamos "lá", eu para ele e ele para mim....

E sem poder conter qualquer impulso, nos entregamos ao beijo saudoso, a sede de bebermos do nossos líquidos, de sentir nossos gostos...e o beijo nos tomou e ficamos tao bem nos beijando que até nos esquecemos que deveríamos parar...beijo imenso, demansinho nos tirava o folego...
E foi entao que ele sentiu um pouco a pressao dos nossos abracos e por um momento nos desgrudamos - bateu a preocupacao em mim, passei a examiná-lo, perguntava se doia aqui ou ali...

Ele segurou-me pelas maos e depois deslizando-as para meus pulsos disse:

__ Fri stop...that s not matter now, let´s feel each other...
(Fri, para...isso nao importa agora, vamos nos sentir...)

E ele tinha razao, aquela pequena dor nao se comparava com a enorme emocao que crescia dentro de nós dois, tínhamos que deixar nossos corpos juntos, nossos olhos a se olharem, nossos coracoes se sentirem.
O que importava naquele momento era saber, que ainda, podíamos de novo sentir a nos mesmo e apreciar o momento - aproveitar o momento de poder ter nossas presencas vivas, ali bem juntas, para apreciar a parte boa da vida - o estar junto com alguém que desejamos muito, e que muito amamos!

Depois de matarmos a saudade, depois de toda preocupacao maior ser dissipada, ele me olhou daquele jeito habitual de quando refletia, ou quando sabia algo que eu nao muito bem podia saber que eu sabia ou que eu conhecia, ele refletia em algo sobre mim, ou sobre nós dois, eu sentia isso!
Me pediu para sentar mais próximo, pois eu,tentando evitar machucá-lo, procurei sentar um pouco mais para beirada da cama.

Novamente buscou meus olhos - e como era fácil para que aqueles seus olhos verdes prendessem os meus...quando sentiu que toda a atencao do meu olhar era dele me disse:

_ I worried about you, we are not long separated, but upon waking, I realized that you must be very confusing - forgive me my love to have caused mixed feelings on you, tell me how are you, let me do something that can help your heart to be free again

(_ Eu me preocupei contigo, não estamos muito tempo separados, mas ao acordar, percebi que você deveria ter ficado muito confusa, me perdoe meu amor por ter causado uma mistura de sentimentos dentro de você, me diga como você está...deixe-me fazer algo que ajude a libertar seu coração novamente)

Nao fiquei nem um pouco surpresa de ve-lo dizendo isso - mas, os papéis estavam um pouco invertidos; ele acordou e foi me telefonar; foi ele que me ligou avisando que já estava acordado, quando o certo teria sido eu ter estado ao seu lado quando saisse do efeito do sedativo - teria sido certo eu ter-lhe questionado como deveria estar se sentindo.

Mas ele me conhecia tanto e tao bem que nao me impressionou que tivesse ficado preocupado se eu teria mergulhado dentro de mim; me perdido em sentimentos e indagacoes mentais como sempre eu fazia diante de certas situacoes.

Enquanto eu pensava no que ele me dizia, pensamentos paralelos surgiam na minha mente, se juntavam aos pensamentos frescos do momento...um deles me lembrava que tínhamos desejado passar apenas 4 dias na Turquia, e agora eu temia que fícassemos por semanas.

Tive esse receio pois desconhecia o real estado do Addi, ali no momento me parecia que ele estava muito bem, mas eu nao sabia como ele estava no interior; se algum orgao estava prejudicado, se precisava ficar em observacao, ou se poderíamos partir em menos de 3 dias.

Lembro de quando ele me disse logo que cheguei ao Marrocos; que ele desejava me oferecer momentos que pudessem preencher minha vida com alegria, felicidade e satisfacao - de maneira tal a me fazer deletar os demais que tive antes de conhece-lo; aqueles mais sofríveis; momentos que de alguma maneira mantinham memórias de dor, de tristezas e mágoas...

Depois que me pediu em casamento me disse que queria muito que eu fosse ao Brasil o mais rápido possível para resolver os papéis da minha homologacao do divórcio que eu ainda nao tinha feito; para que assim pudéssemos nos casar o mais breve possível - decidimos casar no Marrocos.

Se fosse outro homem, eu teria exigido que o casamento fosse feito dentro do meu país, seguindo as leis brasileiras - mas com ele eu nao coloquei nenhuma restrição.
Nesse sentido, sobre casamentos, leis... eu confiava no Addi como nao tinha ainda confiado em Tarek ou outro antes dele.

Quando falamos sobre isso eu concordei simplesmente com tudo que ele havia planejado - também me disse que enquanto os papéis que ele organizava no Marrocos ficavam prontos, nos iríamos viver nossas vidas como se já fóssemos casados, e ele desejava me oferecer um agradável estadia; vivendo o dia-a-dia como se isso já nos fosse de direito - passeassémos, viajassémos; enfim... vivéssemos normalmente como um casal que estava construindo um futuro.
E por isso ele procurava me oferecer momentos inesquecíveis, e em pouco tempo vivi com ele o que nunca vivi em anos com outro alguem, nem mesmo quando vivi 18 anos com o primeiro marido ou 12 anos com o meu marido alemao.
Addi acrescentou muito dentro de mim e na minha vida, tudo em mim mudou depois dele!

Addi me fez sonhar a vida, e viver os sonhos!

Saindo de dentro dos meus pensamentos decidi liberar algumas respostas que ele tanto precisava:

-Addi, I was confused as you know well as I am, but after see that you recovered and get well, all my confuse was over, I'm fine again, very happy to have you by my side, Oh Addi, so so happy!!!

(Addi
, eu estava confusa, como você sabe bem como eu sou, mas depois quando vi que você se recuperou e ficou bem, toda a minha confusão acabou, eu estou bem de novo, muito feliz por ter você ao meu lado, Oh Addi,
tão, tão feliz!)

Ele beijou minhas maos e com carinho e ternura me pegou pela cintura levando meu corpo mais próximo dele - beijou-me...
Beijo que me assegurava toda sua paixao, todo seu amor, como foi bom ter sempre aquela confirmacao de seu amor.
Depois do beijo, ainda me olhou para sentir como eu estava, sabia que procurava me sentir, saber se eu estava já refeita e sentindo bem, se preocupava mais comigo do que consigo mesmo.
Olhou-me, e com uma alegria no sorriso me contou que sua mae e irma estavam para chegar.

_Darling, my mother and my sister will come today. They were very concerned about me, They probably should be coming in an hour here.

(_Querida, minha mae e minha irma mais nova, virao hoje. Elas ficaram muito preocupadas comigo, provavelmente já devem estar chegando em uma hora aqui.)

Nao poderia ser diferente, se a sua família nao se preocupasse nao seria a família daquele homem especial, nascido no seio familiar mais unido e pacífico que eu já havia conhecido.
Eu quis saber se viriam todos os irmaos e os pais, e ele me explicou que nao; havia falado rapidamente com o irmao que estava na Franca, com o pai, e sua irma mais velha que estava em visita a parentes na arábia saudita, ela infelizmente nao teria como vir a Turquia tao rapidamente, mas prometeu viajar para casa da Faridah, caso ele tivesse que ainda ficar muitos dias na Turquia.
Sua mae e irma mais nova foram as únicas que poderiam estar a disposicao naquele momento, foram avisadas do acidente e se organizaram muito rapidamente para a viagem a Turquia.

Percebi que ele parecia melhor, essa era minha chance de saber mais sobre ele, como se sentia, se sabia do seu estado e até quando teríamos que permanecer na Turquia.
Antes que eu tivesse tempo para comecar a formar uma frase, fui tomada por ele me questionando se eu havia dormido no outro quarto.
Ele se referia ao quarto que nos acomodamos quando chegamos na casa da Faridah.
Obviamente eu nunca poderia dormir distante dele após o ocorrido, ainda que fosse apenas um amigo eu teria passado a noite ao lado e preocupada.

Contei a ele que me afastei apenas quando o médico estava presente e usei o outro quarto para descansar, relaxar quando me sentia muito estressada - na verdade escondendo a minha palida aparencia, nao queria que todos notassem como eu estava quebrada.
Mas, nunca teria dormido distante dele, eu passei toda a noite ao seu lado, o acidente aconteceu num dia anterior - e dia seguinte já estava consciente, ele se recuperou muito rapidamente.

Ele sabia o que ia escutar de mim, sabia que eu estive ao lado dele, mas esperava ouvir de mim algo mais do que podia ver no meu semblante - eu aparentava alegria e despreocupacao.
Ele bem me conhecia, nem precisava se esforcar para imaginar meu estado interior real, com toda a situacao que tive que lidar, com certeza pode ver o quadro em que eu estava ,ainda que eu tentasse esconder.
O que ele esperava era que eu soltasse aquela máscara, aquela aparencia de "estou forte" e fosse eu mesma - mas eu temia mostrar meu estado real, produzido por medo, sensacao de abandono e confusao - preferia que ele visse uma Fri forte e que nao tinha medo das situacoes.

- Honey, I know what s in your intim now, do not force yourself to be strong in the face of situations that you cant tackle ...it does NOT mean that you're weak - you're afraid and confused because everything is very new for you ... loose now what's inside you, dont hold nothing else

(Querida, eu sei o que vai em seu íntimo agora, não se obrigue a ser forte diante de situações que você não pode enfrentar ...Isso nao quer dizer que você é fraca - você está com medo e confusa, porque tudo é muito novo para você ...solte o que há dentro de ti, nao prenda mais nada...)

E todo o medo que eu lutei, ou tentei segurar antes, todas as sombras dos meus pensamentos e sentimentos comecaram a se transformar em lágrimas...saindo e saindo, me deixando livre e leve!

Ele estava tao certo, eu estava me segurando, eu me segurei para nao chorar e gritar para alguem me ajudar a ser forte, pois eu nao sabia se aquele dia eu perderia aquele homem que me era tao valioso, eu nao tive com quem falar, mesmo que pudesse confiar na Faridah, eu nao poderia passar para ela minhas confusoes ou fraquezas - ela que já tinha suas próprias situacoes novas e confusas para enfrentar.

Abracei-o e deixei minhas lágrimas cairem sem vergonha, sem medo - seu abraco me dava energia e forca para sacudir de mim o medo grudento de antes - eu estava feliz, eu estava voltando a me sentir segura - ele estava certo, eu tinha que libertar tudo para apreciar o que me vinha de alegria no coracao, e voltar ao meu estado de seguranca anterior ao acidente.

Entao me disse que ele queria voltar ao Marrocos o mais rapidamente, o que me deixou radiante e ansiosa, eu também queria muito voltar para nossa casa.
Isso nao poderíamos fazer antes da chegada da mae e a irma, elas falariam com o médico para saber se ele poderia enfrentar a viagem.

Nao sei porque ele deixou isso a cargo delas, sempre foi tao independente, sabia resolver todas as situacoes, por que precisava esperar a irma e mae para decidir com o médico quando e como viajar?
Mas, a lembranca do dia que ele passou mal no deserto me respondeu, toda a família se mobilizou naquele dia, acho que ele gostava dos cuidados e carinho da mae, nao seria certo dizer a mae que faria o que ele quisesse, conhecendo a sua mae, mulher zelosa e amorosa, certamente se sentiria melhor se o filho deixasse ela cuidar dele nessas horas.

Concordei com ele, esperaríamos a decisao do médico e a chegada da mae para entao vermos o que faríamos. Ele estava melhor, seu semblante estava mais vivaz...aproveitei para dar as boas notícias da gravidez da prima, era uma notícia que o alegraria com certeza.

Ele ficou feliz, a chegada de um filho de prima, uma das que gostava muito, nao poderia ter imprimido nele outro sentimento que nao fosse o de alegria e felicidade, e nao se contendo decidiu ligar para ela.
Contei como ela me segredou toda sua história, e pedi a ele para que fosse cuidadoso e nao revelasse que eu contei além do que deveria ter contado. Ele saberia como abordar o assunto sem me colocar em situacao difícil.

A gravidez da Faridah nao era segredo, a casa toda sabia, o médico quando constatou a gravidez, informou a ela na presenca de alguns funcionários, e ele e todos que estiveram presentes quando ela teve o mal-estar, nao ouviram em nenhum momento que deveriam manter segredo.

Enquanto ele falava com a prima, sai da cama, e sem ter muito que fazer peguei os jornais da mesa, percebi que havia mais coisas naquela mesa do que pensei.
Algumas revistas de economia e negócios - e logo abaixo a pasta, e entao percebi mais algo que antes nao poderia ter visto, abaixo da pasta estava mais um documento - uma etiqueta estampava o nome de Tarek.

Passei os dedos de leve entre as páginas, parecia um dossie; um relatório desses que investigadores fazem - dentro desse documento havia um outro envelope amarelo, facilmente percebi pelo volume e formato que eram fotos.
Estava curiosa, estava excitada e queria saber o que o nome do Tarek fazia ali naquele documento?

Teria Addi mandado investigar a vida do Tarek antes de irmos a Turquia?
Talvez quis saber onde ele estava morando, já que me prometeu nao me levar pros lugares que Tarek vivia e frequentava, mesmo assim nao consegui pensar muito sobre o assunto, e se eu levasse a sério o processo de curiosidade que se inciou na minha cabeca, eu poderia estragar aquele momento de alegria que nós dois estávamos.

Ele riu, e eu olhei para ele devolvendo o sorriso, ainda que nao soubesse do que ele ria.
Ele nao tinha percebido que eu estava mexendo nas suas coisas sobre a mesa.
Estava tao feliz, tao contente, eu tinha que ter cuidado para nao criar uma situacao que o adoecesse ou estressasse.
Desligando o celular estendeu sua mao me chamando para perto de si, eu a peguei e me acomodei de novo na beirada da cama.

Contou-me que a prima já havia conversado com o pai da crianca, que o rapaz estava vibrando com a notícia e organizaria as coisas onde estava para que pudesse se ausentar e ir ter com ela.
Essa era mesmo uma boa notícia, a crianca poderia ter a família que fora destinada a ter.
Mas, a notícia da gravidez da prima suscitou nele a lembranca dos nossos planos para termos nosso primeiro filho.

Quis saber se eu continuava a tomar as vitaminas e medicacao receitada pelo médico da família.
Se inquietou, de repente a lembranca desse filho o tomava, eu nao queria que ele tivesse tanta esperanca, eu nao estava muito segura se poderia realizar seu sonho.

Minha idade ainda podia me permitir uma tentativa assistida por um bom médico e bons tratamentos, mesmo assim eu nao sabia por que temia nao conseguir - para ser sincera meus medos comecaram depois que passei a ter aqueles sonhos estranhos e horríveis, algumas vezes ele mesmo havia também tido sonhos proféticos - pressentido coisas tao ruins quanto eu mesma.



Ps - A postagem ficou grande e decidi dividir em duas, mudei o título, pois nao vai aparecer a parte que fala da sociedade.

Continua....

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