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quarta-feira, 3 de julho de 2013
Atualizada Parte 92° Um amante berbere, um homem arabe para chamar de seu -Fri & Addi
O Charmoso e sensual Neil Diamon
Queridas amigas, como estão todas vocês, espero que todas indo bem!
Queria pedir a vocês um minuto antes de continuarem a ler meu post.
Assistam esse vídeo com Neil Diamon cantando "Sweet Caroline" - apreciem a música, o charme e a sensualidade desse homem.
Prestem atenção na expressão dos olhos e do corpo...e essa magnifica voz masculina.
Hoje em dia quase não encontramos mais homens que consigam transmitir sensualidade (alias hoje em dia eles confundem sensualidade, erotismo, vulgaridade, obscenidade, libertinagem e promiscuidade; não sabem mais o que é o que).
Para aquelas mulheres que ainda possuem a riqueza e a sorte de ter conhecido esse tempo; em que os cantores realmente cantavam, que homens ainda eram homens e mantinham seus traços masculinos com a beleza e o charme que o sexo e a energia masculina permitia.
Por causa de várias manipulações e deformações: de comportamento, sentimentos e percepções (manipulações que envolvem tudo; genes, alimentação, medicamentos, agua, ar, comportamento, sugestões, etc etc). O Homem está sendo moldado para ser extinguido, mas poucos se dão conta da proporção desse perigo que ronda faminto o gênero masculino da nossa humanidade.
Sintam a emoção que ele canta - percebam a clareza dessa emoção!
Depois comecem a ler na parte debaixo!
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Hoje eu vou começar a escrever a postagem 92°...
Essa postagem vai exigir muito de mim - por isso vou escreve-la em partes, ou seja cada dia um pouco.
A cada vez que escrevo sobre o Addi meu coração se torna saudoso e choroso.
Parece que se desfaz em pedaços pequeninos de dor e se incha com as lágrimas de minha enorme emoção. Não me faz mal, apenas exige de mim...eu sempre choro no meio das postagens que me remetem aos dias mais emocionantes que tivemos juntos.
Todos nossos dias foram emocionantes, não teve um só dia igual ao outro.
Fico tão emocionada quando volto ao tempo, quando trago de volta todas as nossas horas juntos...parece que uma película automática começa a se repetir diante de mim, que minha mente se torna uma tela de tamanho infinito, assim como a gente tem ideia do tamanho do infinito
As vezes parece que vou ter um ataque cardíaco tamanha emoção que me torno nessas horas
Por isso que as vezes eu não consigo escrever muito ou escrever tudo de uma só vez.
A partir dessa postagem vou contar muitos episódios de nossos dias que desviaram a gente de nossa primordial intenção e desejos... vocês vão poder entender o final de tudo.
Cuidado para não julgá-lo, a decisão que ele tomou depois de nossa separação não foi revanche, não foi um ato mesquinho de vingança.
Por hoje para aqui, não sei se volto amanha ou depois, mas antes de retornar meu curso vou finalizar essa postagem e mais uma.
Obrigada por vossa atenção!
Fri
"-Fri...vamos embora, vamos viver com o que eu possa ganhar, trabalharei e com suor do rosto dia-a-dia, sol-a-sol proverei nosso sustento, farei o que for preciso para te provar que posso viver com você de qualquer maneira, rico ou pobre, o que me importa e estar contigo..."
Suas palavras ainda continuavam no meu coração... eram tão doces e românticas, me encheram de emoção. Por outro lado havia a minha voz interior me lembrando que um dia, ainda que ele me amasse muito, eu iria perder o brilho da pele, a beleza da juventude que ainda me restava naqueles dias seria completamente substituída por uma velhice faminta e eu não tinha certeza que queria destinar a ele tamanho fardo.
Enrolada naquele lençol com aquele homem eu podia me deixar embalar pelas emoções daquele momento - eterniza-los na minha mente ou ir em frente e aceitar o que quer que fosse acontecer no futuro que não sabíamos como seria.
Ele se abaixou pra podermos nos olhar bem dentro dos olhos - muitas vezes era obrigado a se curvar ou se abaixar devido a diferença de nossas estatura.
Mas fazia com tamanha graça de seu corpo masculino imenso...abaixado e eu em pé sentindo seus braços em torno de meu pequeno corpo.
Nos igualávamos na altura naquele momento inesquecível, mas nos sentimentos não estávamos igualados - ele com toda segurança e eu com toda minha já costumeira insegurança.
Ele pacientemente tentava me dar forcas para me livrar de sentimentos temerosos, que insistiam em não aceitar a coisa mais simples desse mundo - arriscar pelo verdadeiro amor.
Por experiência própria com os outros homens de origem muçulmana e árabe que tive contato antes dele, eu sabia que um homem como ele nunca ficaria com uma mulher como eu - ricos e bonitos podiam ter as mulheres que quisessem, não vão ficar na internet atrás de mulheres comuns.
Eu não me iludia a esse ponto...alias nunca me iludi, mesmo que Tarek e Mohamed não tinham dinheiro como Addi, a minha ilusão com eles foi do amor que eu tinha sede, fome e falta.
E é justamente essa falta nossa de ser amada assim completamente e que dá a esses homens muitas vantagens; eles usam as palavras de amor para nos pegar, nos oferecem algum tempo com tanta atenção, nos acostumam a pensarmos que encontramos o príncipe encantado - até alcançarem seus objetivos.
Mesmo naquele tempo eu nunca pensei em homens muito ricos como Addi, nunca me iludi a isso, também conheci homens ricos e não era a riqueza de nenhum deles que me fazia deseja-los - portanto o meu medo não era de estar com ele porque ele era rico, mas sim por ele ser o homem que possuía tudo que o os padrões do sistema oferece todas as chances de sucesso com mulheres, negócios, amizades, com a vida em geral... e somando a isso sua idade.
Eu me iludi com esses outros homens antes dele pelo amor verdadeiro que sonhei (como todas nós mulheres sonhamos), e pensei que estava com eles...pois assim me fizeram crer.
E por ter sido tão ferida nos meus sentimentos eu não consegui aceitar o Addi como ele merecia.
Então foi muito difícil no começo para que eu acreditasse no seu amor...por tudo que sofri antes com eles, com Tarek...Mohamed (o tal religioso).
Sacrifiquei Addi e tirei da gente a chance de ter tido bons momentos desde o início - acho que seria mais certo dizer Momentos mais Felizes, pois bons momentos sempre tivemos, eu é que sempre o privei de ter desde o começo a mulher que ele buscou e desejou desde os seus 19 anos.
Naqueles dias que relato agora eu ainda não sabia que ele já me conhecia e planejou ficar comigo, quando ele ainda tinha 19 anos.
Eu temia no começo por mim, temia ser machucada e usada de novo...mas, passando o tempo com ele fui percebendo que ele não era como os outros; sua beleza e seu dinheiro não o fazia exigir padrões e comportamentos que o sistema ditava como perfeito, ele era dirigido por sua alma linda e brilhante apenas.
Addi não precisava se cercar de belezas e futilidades do poder, do dinheiro para se sentir homem - comprar amor ou a beleza de alguém para exibir não era de seu caráter.
Fui percebendo devagar tudo isso...a vivencia com ele foi me mostrando que se existisse um homem capaz de ficar com alguém fora dos padrões de beleza e social que conhecemos como "os aceitáveis e ideais" esse homem era ele.
Naquele dia eu tomei seu rosto e minhas mãos e disse:
_ você não desiste mesmo, não é Addi?
(-You don't give up, don't you?)
-Desistir de você Fri é desistir de viver - e quero viver muito ainda, quero viver contigo - só falta você também querer isso meu amor!
(Give up of you're giving up of the life - and I wanna live much further, I want live with you - you just need to want it too my love!)
Tomou minhas mãos e me pediu silencio por uns minutos, deveríamos primeiro olhar para a paisagem magnifica que se formava diante de nós...deixar nossos corações acalmarem-se para podermos falar de nossos sentimentos depois.
Me deixei ficar dentro dele, apertada pelo lençol que tinha que nos proteger do começo de vento que já insinuava trazer o frio noturno mais a frente.
Olhamos aquela paisagem, sentimos o que ela traduzia em emoção, ouvimos o que ela dizia sem palavras.
Nossos corações batiam em ritmo harmônico - ritmo de corações apaixonados, que temem se separar.
Ele me acariciava e isso não me deixou ser engolida novamente pela minha inseguranças de mulher que não conseguia se livrar de algumas maldiçoes dos padrões ditados pelo sistema.
E enquanto eu fitava a paisagem e sentia tudo aquilo com ele...ouvimos Nazira nos chamar.
Ela vinha segurando sua saia longa, pisando na areia fofa que não a deixava ter passos mais rápidos.
Ele me beijou com estalo e sorriu um sorriso tao feliz -depois se virou para falar com ela..
Falaram em árabe, mas percebi que ela trazia o telefone e roupas para ele.
Um pouco de ciúmes me bateu de saber que ela o tinha visto nu...mas não deixei esse pensamento me envenenar pois o comportamento dela para conosco sempre foi muito respeitador, sendo assim não me permitiu dar lugar a dúvidas sobre sua fidelidade e amizade para comigo também.
Ela me cumprimentou alegremente, parecia feliz de nos ver juntos.
Não pude deixar de me indagar: como ela conseguia ser nossa amiga daquele jeito - teve que vencer preconceitos ou sempre teve aquela mente maravilhosamente livre de certos preconceitos que a religião, culturas, divisão de classes e padrões nos dão?
Talvez porque sempre trabalhou para ele e para sua família absorveu o melhor de sua personalidade...na verdade a humildade e simplicidade do Addi contagiava a todos - mesmo os mais preconceituosos e arrogantes não podiam deixar de sucumbir diante de tamanha gentileza, simplicidade e humanidade daquele homem.
Eu tive prova disso - em nenhum momento deixei de sentir aquela generosa e amorosa alma sua.
Ele agradeceu e tomou o telefone de sua mão - ainda me segurando com um braço em torno do meu corpo se ajeitou para falar ao celular...conversou com alguém em árabe - nao demorou muito a conversa e ele entregou o celular a Nazira.
Ela me piscou um dos olhos em cumplicidade feminina e se foi com passos molengas pisando a areia fofa...seus cabelos fartos e negros como a noite recebiam as ultimas luzes do sol..
Nazira também era bonita e não parecia aperceber-se disso como eu via outras marroquinas fazendo.
O que ela sabia que eu não captei em sua mensagem - quando me piscou parecia dizer que torcia por alguma coisa que ela sabia ia acontecer?
Teriam eles conversado sobre mim?
Sozinhos de novo ele segurou meu rosto e fitou-me...eu esperei ele falar alguma coisa mas tudo que fez foi fechar os olhos dele por uns segundos - ao abri-los disse-me:
_Vamos passear agora, precisamos ficar a sós, preciso trazer de volta a Fri que sei que existe dentro de você...está magoada e insegura, mas eu sei que ela me ama.
Não tive tempo para fazer perguntas ou dizer um Não...vi que de nós se aproximou uma pessoa.
Era um dos berberes que trabalhava para ele.
Novamente dialogo em árabe ou dialeto bebere...
E Addi me disse:
-Vamos pegar esse pequeno barco com ele e vamos até onde você pode ver um outro barco maior parado no mar, consegue ver?
Sim, eu pude vê-lo...não sou muito apaixonada por barcos - gosto, acho alguns bonitos, mas não me atrai muito.
E ele colocou o short e depois me ofereceu uma jaqueta para me proteger do frio que o alto mar poderia me dar...
E fomos entrando na agua, molhando nossos pés e aquecendo nossos corações excitados que não viam a hora de ficarem a sós e bater um Bum Bum Bum em ritmo compassado.
Essa postagem eu paro aqui...
Continua na postagem 93°...